A religião católica e a língua portuguesa são opções
do povo timorense contra todas as influências. São, segundo Aires
Gameiro, antigo director da Casa São João de Deus, um verdadeiro
mistério. Esta manhã, na conferência que abre os dois dias para
assinalar os dez anos da independência de Timor na Escola Francisco
Franco, Aires Gameiro lembrou que os timorenses tiveram influências
muçulmanas, hindus, calvinistas e, apesar de tudo, optaram pelo
catolicismo e pelo português. Hoje, o grande risco de Timor é a
corrupção, "qualquer país do petróleo é um país com riscos".
Autor do livro "40 dias em Timor", escrito na sequência dos meses que
passou em Timor em 2008, o ex-director da Casa de Saúde de S. João de
Deus salientou este mistério, recordando a história do país e do povo
que, depois de tantos anos sob domínio indonésio, com apenas alguma
liberdade religiosa e sem o ensino do português nas escolas, abraçou a
religião católica e escolheu aprender português. O problema, o maior
desafio que o país enfrenta é, neste momento, a corrupção ligada ao
negócio do petróleo.
Luís Amado também estava convidado para esta conferência na Francisco
Franco, mas ficou retido em Lisboa e só conseguiu avisar esta manhã. Os
contactos telefónicos estão condicionados em todas as escolas da
Região.
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