Dili (7/9/10) O líder da Oposicao Maioria Parlamentar da Fretilin e ex-chefe do Executivo timorense, Mari Alkatiri, disse hoje que o vice-primeiro-ministro Mário Carrascalão “está a servir de bode expiatório para a corrupção do Governo”.
Mari Alkatiri comentava as divergências públicas entre o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o seu vice, Mário Carrascalão, que culminaram na suspensão deste último das funções de aprovisionamento.
“O primeiro-ministro de facto, Xanana Gusmão, lançou uma ofensiva contra o seu próprio vice Mário Carrascalão, destinada a fazê-lo parar de expor a corrupção ministerial”, comenta o secretário geral da Fretilin.
Mari Alkatiri acusa Xanana Gusmão de pretender “desacreditar o vice-primeiro-ministro Mário Carrascalão, que tem a responsabilidade pelo combate à corrupção e torná-lo um bode expiatório para a má gestão financeira do Governo”.
O primeiro-ministro nomeou Mário Carrascalão como vice-primeiro-ministro da Administração do Estado, em 22 de Janeiro de 2009, com especial responsabilidade no combate à corrupção, transferindo para o seu gabinete os poderes de supervisão dos contratos de aquisições, até aí atribuídos ao Ministério das Finanças.
“Em 25 de Agosto de 2010, Xanana Gusmão repreendeu Mário Carrascalão no Conselho de Ministros e retirou-lhe os seus poderes sobre todas as compras governamentais. Esta é a quarta vez que a administração de Xanana Gusmão muda o mecanismo legal para a realização de contratos públicos, sendo outro exemplo da sua incompetência e má administração", critica.
Mari Alkatiri dá mais alguns exemplos da “ofensiva para silenciar Mário Carrascalão”, como um comunicado de 2 de Setembro do porta-voz do Governo, Ágio Pereira, em que acusa Carrascalão de "difamar e intimidar" os membros do Governo com "alegações infundadas de corrupção "
Declarações atribuídas a Xanana Gusmão pela imprensa local e ainda não desmentidas, em que descreve Mário Carrascalão como "uma pessoa estúpida" que "fez um monte de dinheiro com o derramamento de sangue dos timorenses durante a ocupação indonésia de Timor-Leste”, são também vistas por Mari Alkatiri como fazendo parte dessa campanha.
“O chefe do Governo de facto da Aliança da Maioria Parlamentar (AMP), Xanana Gusmão, deve assumir a responsabilidade pela política de repetidas falhas administrativas e de corrupção generalizada no seu Governo, em vez de olhar para culpar os outros”, afirma Mari Alkatiri.
"Xanana Gusmão não pode escapar da responsabilidade, porque foi ele quem criou esta dividida e disparatada coligação de pessoas que não têm uma visão comum, que não têm registo de dever cívico, que ocupam um alto cargo como oportunidade para ganhos financeiros pessoais, incluindo pessoas que foram contra o nacionalismo timorense ", conclui o líder da Fretilin.
Mari Alkatiri comentava as divergências públicas entre o primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e o seu vice, Mário Carrascalão, que culminaram na suspensão deste último das funções de aprovisionamento.
“O primeiro-ministro de facto, Xanana Gusmão, lançou uma ofensiva contra o seu próprio vice Mário Carrascalão, destinada a fazê-lo parar de expor a corrupção ministerial”, comenta o secretário geral da Fretilin.
Mari Alkatiri acusa Xanana Gusmão de pretender “desacreditar o vice-primeiro-ministro Mário Carrascalão, que tem a responsabilidade pelo combate à corrupção e torná-lo um bode expiatório para a má gestão financeira do Governo”.
O primeiro-ministro nomeou Mário Carrascalão como vice-primeiro-ministro da Administração do Estado, em 22 de Janeiro de 2009, com especial responsabilidade no combate à corrupção, transferindo para o seu gabinete os poderes de supervisão dos contratos de aquisições, até aí atribuídos ao Ministério das Finanças.
“Em 25 de Agosto de 2010, Xanana Gusmão repreendeu Mário Carrascalão no Conselho de Ministros e retirou-lhe os seus poderes sobre todas as compras governamentais. Esta é a quarta vez que a administração de Xanana Gusmão muda o mecanismo legal para a realização de contratos públicos, sendo outro exemplo da sua incompetência e má administração", critica.
Mari Alkatiri dá mais alguns exemplos da “ofensiva para silenciar Mário Carrascalão”, como um comunicado de 2 de Setembro do porta-voz do Governo, Ágio Pereira, em que acusa Carrascalão de "difamar e intimidar" os membros do Governo com "alegações infundadas de corrupção "
Declarações atribuídas a Xanana Gusmão pela imprensa local e ainda não desmentidas, em que descreve Mário Carrascalão como "uma pessoa estúpida" que "fez um monte de dinheiro com o derramamento de sangue dos timorenses durante a ocupação indonésia de Timor-Leste”, são também vistas por Mari Alkatiri como fazendo parte dessa campanha.
“O chefe do Governo de facto da Aliança da Maioria Parlamentar (AMP), Xanana Gusmão, deve assumir a responsabilidade pela política de repetidas falhas administrativas e de corrupção generalizada no seu Governo, em vez de olhar para culpar os outros”, afirma Mari Alkatiri.
"Xanana Gusmão não pode escapar da responsabilidade, porque foi ele quem criou esta dividida e disparatada coligação de pessoas que não têm uma visão comum, que não têm registo de dever cívico, que ocupam um alto cargo como oportunidade para ganhos financeiros pessoais, incluindo pessoas que foram contra o nacionalismo timorense ", conclui o líder da Fretilin.
Fonte: noticiaslusofonas.com